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A Ciência do Bom Viver
todas as nossas energias, e conservemos o coração atento à sua
santidade e responsabilidades terríveis.
Muitos dos que são classificados para fazer um trabalho exce-
lente obtêm pouco porque pouco empreendem. Muitos atravessam a
vida como se não tivessem nenhum grande objetivo, nenhum ideal a
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atingir. Uma das razões por que tal sucede é avaliarem-se abaixo de
seu valor real. Cristo pagou um infinito preço por nós, e deseja que
nos mantenhamos à altura do preço que custamos.
Não vos contenteis em atingir um ideal baixo. Não somos o que
poderíamos ser e o que Deus quer que sejamos. Deus concedeu-nos
faculdades de raciocínio, não para que fiquem inativas ou sejam
pervertidas por ocupações terrenas e sórdidas, mas para que sejam
desenvolvidas ao máximo, refinadas, santificadas, enobrecidas e em-
pregadas no avanço dos interesses de Seu reino.
Ninguém deve consentir em ser uma simples máquina, acionada
pelo espírito de outro homem. Deus nos concedeu poder para pensar
e agir, e é agindo com cuidado, pedindo-Lhe sabedoria, que pode-
mos tornar-nos aptos a desempenhar posições de responsabilidade.
Mantende-vos na personalidade que recebestes de Deus. Não se-
jais a sombra de outra pessoa. Esperai que o Senhor opere em vós,
convosco e por vós.
Nunca penseis que já aprendestes o suficiente, e que podeis
afrouxar agora vossos esforços. O espírito cultivado é a medida
do homem. Vossa educação deve continuar através da vida inteira;
deveis aprender todos os dias, e pôr em prática os conhecimentos
adquiridos.
Lembrai-vos que em qualquer posição em que servirdes estais
revelando motivos, desenvolvendo o caráter. Seja qual for vosso
trabalho, fazei-o com exatidão, com diligência; vencei a inclinação
de procurar uma ocupação fácil.
O mesmo espírito e princípios que animam o trabalho de cada
dia irão se manifestar através de toda a vida. Os que desejam apenas
uma quantidade determinada de trabalho e um salário fixo, e que pro-
curam encontrar um emprego exatamente adaptado às suas aptidões,
sem a necessidade de se preocupar em adquirir novos conhecimentos
e em aperfeiçoar-se, não são os que Deus chama a trabalhar em Sua
causa. Os que procuram dar o menos possível de suas forças físicas,
espirituais e morais não são os trabalhadores sobre quem derramará