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Desenvolvimento e serviço
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abundantes bênçãos. Seu exemplo é contagioso. O interesse próprio
é seu móvel supremo. Os que necessitam ser vigiados e trabalham
apenas quando cada dever lhes é especificado não pertencem ao nú-
mero dos que serão chamados bons e fiéis. Precisam-se obreiros que
manifestem energia, integridade, diligência, e que estejam prontos a
colaborar no que seja necessário que façam.
Muitos tornam-se inúteis fugindo a responsabilidades com receio
de insucesso. Deixam assim de adquirir a educação que provém das
lições da experiência, e que a leitura ou estudo e quaisquer outras
vantagens ganhas não lhes podem dar.
O homem pode moldar as circunstâncias, mas não deve permi-
tir que as circunstâncias o moldem. Devemos aproveitá-las como
instrumentos de trabalho; sujeitá-las, mas não deixar que elas nos
sujeitem.
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Os homens de energia são aqueles que sofreram oposição, es-
cárnio e obstáculos. Pondo suas energias em ação, os obstáculos
que encontram constituem para eles positivas bênçãos. Ganham
confiança em si mesmos.
Os conflitos e perplexidades provocam o exercício da confiança
em Deus, e aquela firmeza que desenvolve a força. Cristo não fez
um serviço limitado. Não mediu o trabalho por horas. Seu tempo,
Seu coração, Sua alma e força foram dadas ao trabalho para o bem
da humanidade. Passava os dias em trabalho fatigante; transcorria
longas noites prostrado em oração, pedindo graça e paciência para
poder fazer um trabalho mais amplo. Com fortes gemidos e lágri-
mas, dirigia Suas petições ao Céu, para que fosse fortalecida a Sua
natureza humana, a fim de poder estar preparado a lutar contra o
inimigo e fortalecido para cumprir a missão de melhorar a humani-
dade. Cristo disse aos Seus obreiros: “Eu vos dei o exemplo, para
que, como Eu vos fiz, façais vós também”.
João 13:15
.
“O amor de Cristo nos constrange”, dizia Paulo.
2 Coríntios 5:14
.
Tal era a norma que dirigia a sua conduta. Se alguma vez seu ardor
no caminho do dever enfraquecia por momentos, um olhar para a
cruz lhe fazia cingir de novo os rins do seu entendimento (
Isaías
11:5
), e o impelia no caminho da abnegação. Nos trabalhos pelos
irmãos, contava com a manifestação de infinito amor do sacrifício
de Cristo, com o seu poder de subjugar e convencer os corações.