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O Desejado de Todas as Nações
naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a
Deus”.
Marcos 1:35
;
Lucas 5:15, 16
;
Lucas 6:12
.
Numa vida toda dedicada ao bem dos outros, o Salvador achou
necessário afastar-Se dos lugares movimentados e da multidão que
O acompanhava, dia a dia. Precisava retirar-Se de uma vida de
incessante atividade e contato com as necessidades humanas, para
buscar sossego e ininterrupta comunhão com o Pai. Como uma
pessoa identificada conosco, participante de nossas necessidades
e fraquezas, dependia inteiramente de Deus, e no lugar oculto de
oração buscava força divina, a fim de poder sair fortalecido para o
dever e provação. Num mundo de pecado, Jesus suportou lutas e
torturas de alma. Em comunhão com Deus, podia aliviar as dores
que O esmagavam. Ali encontrava conforto e alegria.
Em Cristo, o grito da raça humana chegava até ao Pai de infinita
piedade. Como homem, suplicava ao trono de Deus, até que Sua
humanidade fosse de tal modo carregada com a corrente celestial,
que pudesse estabelecer ligação entre a humanidade e a divindade.
Mediante contínua comunhão recebia vida de Deus, de maneira a
poder comunicar vida ao mundo. Sua experiência deve ser a nossa.
“Vinde vós aqui à parte”, convida-nos Ele.
Marcos 6:31
. Dés-
semos nós ouvidos às Suas palavras, e seríamos mais fortes e mais
úteis. Os discípulos buscaram a Jesus e Lhe contaram tudo; e Ele os
animou e instruiu. Se dedicássemos hoje tempo a ir ter com Jesus e
contar-Lhe nossas necessidades, não seríamos decepcionados; Ele
estaria à nossa mão direita para nos ajudar. Precisamos de mais
simplicidade, mais confiança em nosso Salvador. Aquele cujo nome
é “Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz”; Aquele de quem
se acha escrito: “O principado está sobre os Seus ombros”, é o Ma-
ravilhoso Conselheiro. Somos convidados a pedir-Lhe sabedoria.
Ele “a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto”.
Isaías 9:6
;
Tiago 1:5
.
Em todos quantos se acham sob a direção de Deus, deve-se ver
uma vida que não se harmonize com o mundo, seus costumes ou
práticas; e todos têm de ter experiência pessoal na obtenção do co-
nhecimento da vontade divina. Precisamos ouvir individualmente
Sua voz a nos falar ao coração. Quando todas as outras vozes si-
lenciam e em sossego esperamos perante Ele, o silêncio da alma
torna mais distinta a voz de Deus. Ele nos manda: “Aquietai-vos,