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O Desejado de Todas as Nações
piatórios de Cristo. “Como Moisés levantou a serpente no deserto”,
assim foi o Filho do homem levantado, “para que todo aquele que
nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna”.
João 3:14, 15
. À cruz
do Calvário, apresentando um Salvador a morrer, devemos nós olhar.
Nossos interesses eternos exigem que mostremos fé em Cristo.
Disse nosso Salvador: “Se não comerdes a carne do Filho do
homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mes-
mos. [...] Porque a Minha carne verdadeiramente é comida, e o Meu
sangue verdadeiramente é bebida”.
João 6:53-55
. Isso é verdade
quanto à nossa natureza física. Mesmo esta vida terrestre devemos
à morte de Cristo. O pão que comemos, é o preço de Seu corpo
quebrantado. A água que bebemos é comprada com Seu derramado
sangue. Nunca alguém, seja santo ou pecador, toma seu alimento
diário, que não seja nutrido pelo corpo e o sangue de Cristo. A cruz
do Calvário acha-se estampada em cada pão. Reflete-se em toda
fonte de água. Tudo isso ensinou Cristo ao indicar os emblemas de
Seu grande sacrifício. A luz irradiada daquele serviço de comunhão
no cenáculo torna sagradas as provisões de nossa vida diária. A
mesa familiar torna-se como a mesa do Senhor, e cada refeição um
sacramento.
E quão mais verdadeiras são as palavras de Cristo quanto a
nossa natureza espiritual! Declara Ele: “Quem come a Minha carne
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e bebe o Meu sangue tem a vida eterna.” É recebendo a vida por
nós derramada na cruz do Calvário, que podemos viver a vida de
santidade. E essa vida transmite-se-nos ao receber Sua palavra,
fazendo as coisas que Ele ordenou. Tornamo-nos então um com Ele.
“Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em
Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo
pelo Pai, assim, quem de Mim se alimenta, também viverá por Mim”.
João 6:54, 56, 57
. Esta escritura aplica-se, em sentido especial, à
santa comunhão. Quando a fé contempla o grande sacrifício de
nosso Senhor, a alma assimila a vida espiritual de Cristo. Essa alma
receberá vigor espiritual de cada comunhão. O serviço forma uma
viva conexão pela qual o crente é ligado a Cristo, e assim ao Pai.
Isso forma, em especial sentido, uma união entre os dependentes
seres humanos, e Deus.
Ao recebermos o pão e o vinho simbolizando o corpo partido
de Cristo e Seu sangue derramado, unimo-nos, pela imaginação, à