Página 146 - Educa

Basic HTML Version

142
Educação
Deus exaltou Babilônia para que ela pudesse cumprir este pro-
pósito. A prosperidade favoreceu a nação, até que ela atingisse uma
altura de riqueza e poder que desde então nunca foi igualada —
apropriadamente representada na Escritura pelo símbolo inspirado:
uma “cabeça de ouro”.
Daniel 2:38
.
Mas o rei deixou de reconhecer o poder que o exaltara. No
orgulho de seu coração disse Nabucodonosor: “Não é esta a grande
Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu
[176]
poder, e para glória da minha magnificência?”
Daniel 4:30
.
Em vez de ser protetora dos homens, tornara-se Babilônia opres-
sora orgulhosa e cruel. As palavras da inspiração, descrevendo a
crueldade e avareza dos governantes de Israel, revelam o segredo
da queda de Babilônia, e da de muitos outros reinos desde que prin-
cipiou o mundo: “Comeis a gordura, e vos vestis da lã; degolais o
cevado; mas não apascentais as ovelhas. A fraca não fortalecestes, e
a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não
tornastes a trazer, e a perdida não buscastes; mas dominais sobre
elas com rigor e dureza.”
Ezequiel 34:3, 4
.
Ao governador de Babilônia sobreveio a sentença do Vigia di-
vino: “A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Passou de ti o reino.”
Daniel
4:31
.
“Desce, e assenta-te no pó, ó virgem filha de Babilônia;
Assenta-te no chão; não há já trono. ...
Assenta-te silenciosa,
E entra nas trevas, ó filha dos caldeus,
Porque nunca mais serás chamada senhora de reinos.”
Isaías 47:1, 5.
“Ó tu, que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros!
Chegou o teu fim, a medida da tua avareza.”
“Babilônia, o ornamento dos reinos,
A glória e a soberba dos caldeus,
Será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou.”