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Assim também revelou Ele o Seu glorioso ideal de caráter a
Israel, de que Ele desejava fazer Sua morada. A norma deste caráter
foi-lhes mostrada no monte, ao ser do Sinai dada a lei, e quando pas-
sou Deus diante de Moisés e este proclamou: “Jeová, o Senhor, Deus
misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e
verdade.”
Êxodo 34:6
.
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Mas por si mesmos eram eles incapazes de atingir este ideal.
Aquela revelação no Sinai apenas poderia impressioná-los com sua
necessidade e incapacidade. O tabernáculo, com os seus serviços
de sacrifícios, deveria ensinar outra lição — a lição do perdão do
pecado e do poder de obediência para a vida, mediante o Salvador.
Por meio de Cristo deveria cumprir-se o propósito de que era
um símbolo o tabernáculo — aquela construção gloriosa, com suas
paredes de ouro luzente refletindo em matizes do arco-íris as cortinas
bordadas de querubins; a fragrância do incenso, sempre a queimar, a
invadir tudo; os sacerdotes vestidos de branco imaculado, e no pro-
fundo mistério do compartimento interior, acima do propiciatório,
entre as figuras de anjos prostrados em adoração, a glória do Santís-
simo. Em tudo Deus desejava que Seu povo lesse o Seu propósito
para com a alma humana. Era o mesmo propósito muito mais tarde
apresentado pelo apóstolo Paulo, falando pelo Espírito Santo:
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de
Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus
o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.”
1
Coríntios 3:16, 17
.
Grande foi a honra e o privilégio concedidos a Israel na edifi-
cação do santuário; e grande também foi a responsabilidade. Uma
estrutura de extraordinário esplendor, exigindo para a sua construção
os mais custosos materiais e as maiores aptidões artísticas, devia
ser erigida no deserto, por um povo apenas escapado da escravidão.
Parecia uma tarefa estupenda. Mas Aquele que havia dado o plano
da construção, empenhou-Se em cooperar com os construtores.
“Falou o Senhor a Moisés, dizendo: Eis que Eu tenho chamado
por nome a Bezaleel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,
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e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria e de entendimento, e
de ciência, em todo o artifício. ... E eis que Eu tenho posto com
ele a Aoliabe, o filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado