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Evangelismo
perverteu o discernimento, que não percebem o mal; e seguem as
instruções supondo serem de seus amados mortos, agora feitos anjos
em uma esfera superior. —
Testemunhos Selectos 1:95, 96 (1862)
.
Ciência cristã, cultos orientais e de cura
— Pessoas há que
recuam horrorizadas ao pensamento de consultar médiuns espíritas,
mas que são atraídas por formas mais agradáveis de espiritismo,
como seja o movimento de Emanuel. Ainda outros são transviados
pelos ensinos da Ciência Cristã, e o misticismo da teosofia e outras
religiões orientais.
Os apóstolos de quase todas as formas de espiritismo pretendem
possuir poder de curar a doença. Atribuem seu poder à eletricidade,
ao magnetismo, aos remédios chamados “de simpatia”, ou a forças
latentes que há na mente do homem. E não poucos, mesmo nesta era
cristã, vão a esses curandeiros, em vez de confiar no poder do Deus
vivo e na competência de habilitados médicos cristãos.
A mãe que vela ao pé do leito do filho enfermo, exclama: “Não
posso fazer mais nada! Não há médico capaz de curar meu filho!”
Contam-lhe as curas maravilhosas realizadas por algum vidente
ou curador pelo magnetismo, e ela confia o filho querido aos seus
cuidados, colocando-o tão certamente nas mãos de Satanás, como se
este lhe estivesse ao lado. Em muitos casos a vida futura da criança
é regida por um poder satânico, que parece impossível romper. —
The Review and Herald, 15 de Janeiro de 1914
.
Benefícios enganosos
— Os que se entregam à feitiçaria de
Satanás, podem gabar-se de receber grande benefício, mas acaso
prova isto ser sábio seu procedimento, ou ser seguro? Que dizer, se
a vida fosse prolongada? Que dizer se fosse assegurado o ganho
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temporal? Valeria a pena afinal, haver desconsiderado a vontade
de Deus? Todo aparente ganho dessa espécie demonstrar-se-á por
fim perda irreparável. Não podemos romper impunemente uma só
barreira erguida por Deus para guardar Seu povo do poder de Satanás.
—
The Review and Herald, 15 de Janeiro de 1914
.
Perigo em consultar médicos ocultistas
— Há perigo em
apartar-se no mínimo das instruções do Senhor. Quando nos desvi-
amos da clara senda do dever, surgirá uma série de circunstâncias
que parecem desviar-nos irresistivelmente para mais e mais longe do
direito. Intimidades desnecessárias com os que não têm respeito por
Deus nos seduzirão, antes de nos apercebermos. O temor de ofender