Página 506 - Evangelismo (2007)

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Evangelismo
posse de vossa mente e reger vossos fortes sentimentos, sereis mais
semelhantes a Cristo. —
Carta 164, 1902
.
A santidade da obra de Deus
— Lidar com coisas sagradas da
mesma maneira que fazemos com os assuntos comuns é uma ofensa
a Deus; pois aquilo que Ele separou para fazer Seu serviço no levar a
luz ao mundo, é santo. Os que mantêm qualquer ligação com a obra
de Deus não devem andar na vaidade de sua própria sabedoria, mas
na sabedoria divina, do contrário estarão em risco de pôr as coisas
sagradas e as comuns no mesmo nível, separando-se assim de Deus.
The Review and Herald, 8 de Setembro de 1896
.
Senso de sagrada responsabilidade
— Estão surgindo jovens
para entrar na obra de Deus, alguns dos quais mal têm qualquer
senso da santidade e responsabilidade dessa obra. ... Dizem tolices,
brincam com as jovens, ao mesmo tempo que estão ouvindo quase
diariamente as verdades mais solenes e mais de molde a comover a
alma. —
Testemunhos Selectos 1:399 (1875)
.
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Não atores, mas mestres da palavra
— Vejo que deve ter lugar
no ministério grande reforma antes que ele seja aquilo que Deus quer
que seja. Os ministros no púlpito não têm permissão de comportar-
se como representantes de teatro, tomando atitudes e expressões
calculadas a causar efeito. Eles não ocupam o púlpito sagrado como
atores, mas como mestres de verdades solenes. Há também ministros
fanáticos que, tentando pregar a Cristo, atacam, gritam, saltam para
cima e para baixo, esmurram o púlpito, como se esse exercício
corporal servisse para alguma coisa. Tais momices não emprestam
força alguma às verdades proferidas, antes, ao contrário, desgostam
os homens e mulheres de pensar sereno e vistas elevadas. É dever
dos que se entregam ao ministério deixar toda rudeza e toda conduta
tempestuosa, no púlpito pelo menos.
Gestos desalinhados e grosseiros não se devem tolerar nas profis-
sões comuns da vida; quanto menos, então, deverão eles ser tolerados
na sacratíssima obra do ministério evangélico! O ministro deve culti-
var graça, cortesia e refinamento de maneiras. Deve conduzir-se com
a calma dignidade condizente com sua elevada vocação. Solenidade,
uma certa autoridade piedosa, de mistura com mansidão, eis o que
deve caracterizar o porte daquele que é mestre da verdade de Deus.
Os ministros não devem formar hábito de contar anedotas no
púlpito; isto prejudica o poder e a solenidade da verdade que apre-