Página 373 - O Grande Conflito

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O santuário celestial, centro de nossa esperança
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isto se possa cumprir, deve haver um exame dos livros de registro
para determinar quem, pelo arrependimento dos pecados e fé em
Cristo, tem direito aos benefícios de Sua expiação. A purificação
do santuário, portanto, envolve uma investigação — um julgamento.
Isto deve efetuar-se antes da vinda de Cristo para resgatar Seu povo,
pois que, quando vier, Sua recompensa estará com Ele para dar a
cada um segundo as suas obras.
Apocalipse 22:12
.
Destarte, os que seguiram a luz da palavra profética viram que,
em vez de vir Cristo à Terra, ao terminarem em 1844 os 2.300 dias,
entrou Ele então no lugar santíssimo do santuário celeste, a fim de
levar a efeito a obra final da expiação, preparatória à Sua vinda.
Verificou-se também que, ao passo que a oferta pelo pecado
apontava para Cristo como um sacrifício, e o sumo sacerdote repre-
sentava a Cristo como mediador, o bode emissário tipificava Satanás,
autor do pecado, sobre quem os pecados dos verdadeiros penitentes
serão finalmente colocados. Quando o sumo sacerdote, por virtude
do sangue da oferta pela transgressão, removia do santuário os peca-
dos, colocava-os sobre o bode emissário. Quando Cristo, pelo mérito
de Seu próprio sangue, remover do santuário celestial os pecados
de Seu povo, ao encerrar-se o Seu ministério, Ele os colocará sobre
Satanás, que, na execução do juízo, deverá encarar a pena final. O
bode emissário era enviado para uma terra não habitada, para nunca
mais voltar à congregação de Israel. Assim será Satanás para sempre
banido da presença de Deus e de Seu povo, e eliminado da existência
na destruição final do pecado e dos pecadores.
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