Página 572 - O Grande Conflito

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O Grande Conflito
amor do homem, despertará eternamente a admiração e a adoração
do Universo. Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor
e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu sem-
blante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e
saberem que Seu reino não terá fim, irrompem num hino arrebatador:
“Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus
com Seu mui precioso sangue!”
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O mistério da cruz explica todos os outros mistérios. À luz
que emana do Calvário, os atributos de Deus que nos encheram de
temor e pavor, aparecem belos e atraentes. Misericórdia, ternura
e amor paternal são vistos a confundir-se com santidade, justiça e
poder. Enquanto contemplamos a majestade de Seu trono, alto e
sublime, vemos Seu caráter em suas manifestações de misericórdia,
e compreendemos, como nunca dantes, a significação daquele título
enternecedor: “Pai nosso.”
Ver-se-á que Aquele que é infinito em sabedoria não poderia
idear plano algum para nos redimir, a não ser o sacrifício de Seu
Filho. A compensação desse sacrifício é a alegria de povoar a Terra
com seres resgatados, santos, felizes e imortais. O resultado do
conflito do Salvador com os poderes das trevas, é alegria para os
remidos, redundando para a glória de Deus por toda a eternidade. E
tal é o valor de cada alma que o Pai está satisfeito com o preço pago;
e o próprio Cristo, contemplando os frutos de Seu grande sacrifício,
exulta, também.
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