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              História da Redenção
            
            
              estavam representadas. O concílio não reclamou a infalibilidade de
            
            
              suas deliberações, mas conduziu-se de acordo com os ditames de
            
            
              iluminado juízo e com a dignidade de uma igreja estabelecida pela
            
            
              vontade divina. Viram que o próprio Deus tinha decidido a questão
            
            
              favorecendo os gentios com o Espírito Santo, e era-lhes deixado
            
            
              [309]
            
            
              seguir a guia do Espírito.
            
            
              Não foram convocados todos os cristãos para votarem sobre a
            
            
              questão. Os apóstolos e anciãos — homens de influência e bom
            
            
              senso — redigiram e expediram o decreto, que foi logo aceito pelas
            
            
              igrejas cristãs. Nem todos, entretanto, ficaram contentes com a deci-
            
            
              são; havia uma facção de falsos irmãos que tomaram a decisão de se
            
            
              empenhar em uma obra de sua própria responsabilidade. Puseram-se
            
            
              a murmurar e criticar, propondo novos planos e procurando deitar
            
            
              abaixo a obra dos homens experientes a quem Deus havia man-
            
            
              dado ensinar a doutrina de Cristo. Desde o início teve a igreja tais
            
            
              obstáculos a enfrentar, e há de tê-los até a consumação do tempo.
            
            
              [310]