Página 120 - O Lar Adventista (2004)

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Capítulo 18 — Deveres e privilégios dos cônjuges
Jesus não impõe o celibato
Os que consideram a relação matrimonial como uma das sagra-
das ordenanças de Deus, guardada pelo Seu santo preceito, serão
controlados pelos ditames da razão. —
A Solemn Appeal, 139
.
Jesus não impõe o celibato a qualquer classe de homens. Ele veio
não para destruir a sagrada relação matrimonial, mas para exaltá-
la e restaurá-la em sua santidade original. Ele olha com prazer
para a relação de família onde o amor sagrado e altruísta é a força
dominante. —
Manuscrito 126, 1903
.
O casamento é legítimo e santo
Não é nenhum pecado em si o comer e beber, ou casar-se e dar-se
em casamento. Era correto casar no tempo de Noé, e é correto fazê-
lo agora, desde que isto que é correto seja tratado convenientemente
e não levado a pecaminoso excesso. Mas nos dias de Noé os homens
casavam sem consultar a Deus ou buscar Sua guia e conselho. ...
O fato de que todas as relações da vida são de natureza transitória
devia exercer uma influência modificadora sobre tudo que fazemos e
dizemos. Nos dias de Noé foi o amor desordenado excessivo daquilo
que era em si mesmo legítimo quando usado com propriedade que
tornou o casamento pecaminoso aos olhos de Deus. Há muitos
que estão perdendo a alma nesta época do mundo por se deixarem
absorver por pensamentos de casamento e na relação matrimonial
em si. —
The Review and Herald, 25 de Setembro de 1888
.
A relação matrimonial é santa, mas neste século degenerado
encobre violências de toda espécie. Dela se tem abusado e ela tem-se
tornado um crime que agora constitui um dos sinais dos últimos dias,
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tal como nos dias anteriores ao dilúvio o casamento, tratado como
o foi, tornara-se então um crime. ... Quando a natureza sagrada do
casamento e seus altos propósitos são compreendidos, será mesmo
agora aprovado pelo Céu; e o resultado será felicidade para ambas
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