Capítulo 20 — A família e a cidade
Perigos da vida urbana
A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar
dinheiro, o redemoinho da agitação e da corrida aos prazeres, a
sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que,
no que respeita à maioria da humanidade, desviam o espírito do
verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males.
Estas coisas exercem sobre a juventude uma força quase irresistível.
Uma das mais sutis e perigosas tentações que assaltam as crianças e
jovens nas cidades, é o amor dos prazeres. Numerosos são os dias
feriados; jogos e corridas de cavalos arrastam milhares, e a onda de
satisfação e prazer atrai-os para longe dos sóbrios deveres da vida.
O dinheiro que deveria haver sido economizado para melhores fins,
é desperdiçado em divertimentos. —
A Ciência do Bom Viver, 364
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Localização saudável
O ambiente material das cidades constitui muitas vezes um pe-
rigo para a saúde. O estar constantemente sujeito ao contato com
doenças, a prevalência de ar viciado, água e alimento impuros, as
habitações apinhadas, obscuras e insalubres, são alguns dos males a
enfrentar.
Não era desígnio de Deus que o povo se aglomerasse nas cidades;
se apinhasse em cortiços. Ele pôs, no princípio, nossos primeiros pais
entre os belos quadros e sons em que deseja que nos regozijemos
ainda hoje. Quanto mais chegarmos a estar em harmonia com o
plano original de Deus, mais favorável será nossa posição para o
restabelecimento e preservação da saúde. —
A Ciência do Bom
Viver, 365
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