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O Lar Adventista
A um pai iludido por enganadora afeição
Enganadora afeição, barata manifestação de amor, conseguem
muito de vossa parte. Passar o braço em torno do pescoço é fácil;
mas não devíeis animar essas manifestações a menos que se provem
de real valor pela perfeita obediência. Vossa complacência, vosso
descaso para com os reclamos de Deus é a pior crueldade. Encorajais
e desculpais a desobediência dizendo: “Meu garoto me ama.” Tal
amor é barato e enganador. Nem chega a ser amor. O amor, o amor
genuíno, que deve ser cultivado na família é de valor porque se
comprova pela obediência. ...
Se amais a alma de vossos filhos, chamai-os à ordem. Profusão
de beijos e sinais de amor cegam vossos olhos, e vossos filhos o
sabem. Dai menos importância a essas demonstrações externas de
abraços e beijos e descei ao fundo das coisas e mostrai o que constitui
amor filial. Recusai essas manifestações como fraude, como logro, a
menos que sustentadas pela obediência e respeito por vossas ordens.
—
Carta 52, 1886
.
Nem enganadora afeição nem severidade excessiva
Conquanto não devamos tolerar cega afeição, também não deve-
mos exercer indevida severidade. As crianças não podem ser levadas
ao Senhor pela força. Elas podem ser guiadas, mas não empurradas.
“As Minhas ovelhas ouvem a Minha voz, e Eu conheço-as, e elas
Me seguem” (
João 10:27
), Cristo declara. Ele não disse: As Minhas
ovelhas ouvem a Minha voz, e são forçadas a entrar no caminho
da obediência. No governo dos filhos o amor deve ser manifestado.
Nunca devem os pais levar seus filhos a sofrer por rispidez e cobran-
ças irrazoáveis. A dureza leva a alma para a rede de Satanás. —
The
Review and Herald, 29 de Janeiro de 1901
.
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Só a influência combinada de autoridade com amor é que tornará
possível dirigir adequadamente a família. Ter em vista a glória de
Deus e como nossos filhos devem se portar diante dEle nos livrará
de dificuldades e de reforçarmos o mal. —
Manuscrito, 24, 1887
.