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O Lar Adventista
vem jamais criticar planos e propósitos um do outro na presença dos
filhos. Se a mãe é inexperiente no conhecimento de Deus, deve raci-
ocinar da causa para o efeito, procurando verificar se sua disciplina
é de molde a incrementar as dificuldades do pai ao esforçar-se ele
pela salvação dos filhos. Estou seguindo o caminho do Senhor? Esta
deve ser a principal pergunta. —
Manuscrito 79, 1901
.
Se os pais não estão de acordo em alguma coisa, afastem-se da
presença dos filhos até que uma solução seja encontrada. —
The
Review and Herald, 30 de Março de 1897
.
Muitas vezes acontece não estarem os pais unidos no governo
da família. O pai, que está com os filhos apenas pouco tempo, e
ignora suas peculiaridades de disposição e temperamento, é ríspido
e severo. Não controla o temperamento, mas corrige com ira. A
criança sabe disto, e em vez de submeter-se, o castigo enche-a de ira.
A mãe permite que a falta passe uma vez sem repreensão quando de
outra vez puniu duramente. As crianças nunca sabem o que esperar,
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e são tentadas a ver até onde podem transgredir impunemente. Assim
semeiam-se sementes do mal que germinarão e darão fruto. —
The
Signs of the Times, 11 de Março de 1886
.
Se os pais estão unidos nesta obra de disciplina, os filhos com-
preenderão o que deles se requer. Mas se o pai, pela palavra ou por
um olhar, não aprova a disciplina que a mãe impõe; se acha que ela
é demasiado estrita e que ele deve compensar a dureza por mimos e
condescendência, a criança ficará arruinada. Logo ela compreenderá
que pode fazer o que apraz. Os pais que cometem este pecado contra
os filhos são responsáveis pela ruína de suas almas. —
The Review
and Herald, 27 de Junho de 1899
.
Os anjos olham com intenso interesse cada família, a fim de ver
como as crianças são tratadas pelos pais, tutores ou amigos. Que
estranho desgoverno eles testemunham numa família onde pai e
mãe estão em desacordo! O tom de voz do pai ou da mãe, suas
palavras, e olhares — tudo faz manifesto que não estão unidos na
condução dos filhos. O pai lança censuras sobre a mãe e leva as
crianças a desrespeitar a terna afeição da mãe pelos pequenos. A
mãe pensa que é obrigada a conceder grande afeição aos filhos,
adulando-os e mostrando-se condescendente, porque acha que o pai
é duro e impaciente e ela deve trabalhar por anular a influência de
sua severidade. —
The Review and Herald, 13 de Março de 1894
.