Capítulo 60 — Mordomos de Deus
Reconhecer a soberania de Deus
Aquilo que se acha na base da integridade comercial e do verda-
deiro êxito, é o reconhecimento da propriedade de Deus. O Criador
de todas as coisas, é o seu proprietário original. Somos Seus mordo-
mos. Tudo que temos foi confiado por Ele, para ser usado de acordo
com Sua direção.
Esta é uma obrigação que repousa sobre todo ser humano. Afeta
toda esfera da atividade humana. Quer o reconheçamos quer não,
somos mordomos, supridos por Deus com talentos e recursos e
colocados no mundo para realizar uma obra indicada por Ele. —
Educação, 137
.
O dinheiro não nos pertence; não nos pertencem casas e terras,
quadros e mobiliário, vestidos e luxos. Somos peregrinos, somos
forasteiros, e temos apenas asseguradas as coisas necessárias à saúde
e à vida. ... Nossas bênçãos temporais são-nos dadas em confiança,
a fim de se provar se nos podem ser confiadas as riquezas eternas.
Se somos achados fiéis a Deus, então receberemos aquela adquirida
possessão que deve ser nossa própria: glória, honra e imortalidade.
—
Carta 8, 1889
.
Temos que dar conta
Se nosso povo tão-somente entregasse à causa de Deus o dinheiro
que lhes tem sido entregue em depósito, aquela porção que gastam
em satisfação egoísta, em idolatria, acumulariam um tesouro no
Céu, e estariam fazendo exatamente a obra que Deus deles requer.
Mas como o homem rico da parábola, eles vivem suntuosamente. O
dinheiro que Deus lhes entregou em confiança, a fim de ser usado
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para glória de Seu nome, eles o gastam extravagantemente. Não se
detêm para considerar sua responsabilidade diante de Deus. Não
consideram que haverá um dia de ajuste não muito distante, quando
terão que dar conta de sua mordomia. —
Carta 21, 1898
.
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