Capítulo 61 — Princípios de finanças domésticas
Dinheiro: Bênção ou maldição
O dinheiro não é necessariamente uma maldição; ele é de grande
valor porque se corretamente usado, pode fazer bem na salvação
de almas, em bênçãos a outros que são mais pobres do que nós
mesmos. Mediante uso inadequado ou desavisado, ... o dinheiro
se tornará um laço para o seu possuidor. Aquele que emprega o
dinheiro na satisfação do orgulho e ambição o torna uma maldição
em vez de uma bênção. O dinheiro é uma prova constante das
afeições. Quem quer que adquira mais do que o suficiente para
suas necessidades reais deve buscar sabedoria e graça para conhecer
o próprio coração e guardá-lo diligentemente, para que não tenha
necessidade imaginárias e se torne mordomos infiel, usando com
prodigalidade o capital que o Senhor lhe confiou.
Quando amamos a Deus acima de tudo, as coisas temporais
ocuparão seu lugar certo em nossas afeições. Se humilde e ferven-
temente buscarmos conhecimento e habilidade para fazermos reto
uso dos bens do Senhor, receberemos sabedoria do alto. Quando
o coração se inclina para suas próprias tendências e preferências,
quando é acariciado o pensamento de que o dinheiro pode conferir
felicidade sem o favor de Deus, então o dinheiro torna-se um tirano,
governando o homem; recebe sua confiança e estima e é adorado
como um deus. Honra, verdade, retidão e justiça são sacrificados
sobre seu altar. Os mandamentos da Palavra de Deus são postos de
lado e os costumes e usos do mundo, ordenados pelo rei Mamom,
tornam-se um poder controlador. —
Carta 8, 1889
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Buscar a segurança do lar próprio
Se as leis dadas por Deus tivessem continuado a ser praticadas,
quão diferente seria a presente condição do mundo, tanto moral,
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como temporal e espiritualmente. Egoísmo e exaltação próprios
não seriam manifestados como agora, mas cada um manifestaria
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