Capítulo 68 — A leitura e sua influência
Alimentar a mente infantil com alimento próprio
A mente suscetível e expansiva da criança almeja o saber. Devem
os pais manter-se bem informados para que possam dar ao espírito
de seus filhos o alimento conveniente. Semelhante ao corpo, a mente
deriva sua força do alimento que recebe. Ela se alarga e eleva por
meio de pensamentos puros, fortalecedores; mas estreita-se e avilta-
se com pensamentos terrenos, rasteiros.
Pais, sois vós os que haveis de decidir se o espírito de vossos
filhos se encherá de pensamentos enobrecedores, ou de sentimen-
tos viciosos. Não podeis conservar desocupada sua mente ativa,
tampouco podeis expulsar o mal com um simples gesto de enfado.
Unicamente incutindo princípios corretos, podeis excluir maus pen-
samentos. A não ser que os pais plantem no coração dos filhos as
sementes da verdade, o inimigo semeará o joio. A instrução boa e
sã é o único preventivo contra as más conversas, que corrompem os
bons costumes. A verdade protegerá a alma das intermináveis ten-
tações que terão de ser enfrentadas. —
Conselhos aos Professores,
Pais e Estudantes, 121
.
Os pais devem controlar os hábitos da leitura
Muitos jovens são ávidos por livros. Lêem qualquer coisa que
possam obter. Apelo para os pais desses jovens, a fim de que gover-
nem o desejo deles pela leitura. Não permitais sobre vossas mesas
revistas e jornais em que se encontrem histórias de amor. Preenchei
o lugar desses com livros que auxiliem os jovens a porem na forma-
ção de seu caráter o melhor material — o amor e o temor de Deus,
o conhecimento de Cristo. Animai vossos filhos a armazenar na
mente conhecimento valioso, a deixar que aquilo que é bom ocupe a
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alma e dirija suas faculdades, não dando lugar a pensamentos baixos,
aviltantes. Restringi o desejo pela leitura que não forneça ao espírito
bom alimento. —
Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 133
.
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