Como o cristão escolhe sua recreação
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lícitos e legítimos. Podem desfrutar daquelas recreações que não
prejudiquem a mente ou rebaixem a alma, as que não tragam de-
sapontamento nem deixem uma influência desoladora que venha
mais tarde a destruir o respeito próprio ou a impedir o caminho da
prestatividade. Se podem conservar consigo a Jesus e manter um
espírito de oração estão perfeitamente a salvo. —
The Review and
Herald, 19 de Agosto de 1884
.
Toda diversão em que vos puderdes empenhar pedindo sobre ela,
com fé, a bênção de Deus, não será perigosa. Mas todo divertimento
que vos torna inaptos para a oração particular, para a devoção no altar
da oração, ou para tomar parte nas reuniões de oração, não é seguro,
mas perigoso. —
Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 337
.
Recreações que incapacitam para os deveres comuns
Somos daquela classe que crê ser nosso privilégio em cada dia
de nossa vida glorificar a Deus na Terra; que não devemos viver
neste mundo meramente para a nossa própria diversão, para mera-
mente agradar-nos a nós mesmos. Aqui nos achamos para beneficiar
a humanidade, e ser uma bênção para a sociedade; e se permitimos
a mente soltar-se naquela corrente inferior em que giram os pen-
samentos dos que buscam simplesmente vaidade e extravagância,
como podemos ser um benefício a nossa raça, a nossa geração?
Como ser uma bênção à sociedade em volta de nós? Não podemos
inocentemente condescender com qualquer diversão que nos inabi-
lite ao mais fiel desempenho dos deveres usuais. —
Conselhos aos
Professores, Pais e Estudantes, 336
.
O bem-estar da alma, não deve ser posto em perigo pela satisfa-
ção de qualquer desejo egoísta, e devemos evitar toda recreação que
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de tal modo fascine a mente que os deveres comuns da vida pareçam
insípidos e desinteressantes. Pela condescendência com tais diverti-
mentos a mente se confirma numa direção errada, e Satanás perverte
de tal maneira os pensamentos que o erro chega a parecer direito.
Então a restrição e submissão aos pais, tal como Cristo prestou aos
Seus, parece insuportável. —
The Youth’s Instructor, 27 de Julho de
1893
.