Página 484 - O Lar Adventista (2004)

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O Lar Adventista
A “redenção da possessão de Deus”
O propósito original de Deus na criação da Terra é cumprido ao
ser ela feita a eterna habitação dos remidos. “Os justos herdarão a
Terra e habitarão nela para sempre.”
Salmos 37:29
. É o tempo para
o qual homens santos de Deus olharam com expectação desde que a
flamejante espada barrou ao primeiro par a entrada no Éden, tempo
para a “redenção da possessão de Deus”.
Efésios 1:14
. A Terra
originariamente dada ao homem como seu reino, por ele entregue às
mãos de Satanás, e por tanto tempo mantida pelo poderoso inimigo,
foi reconquistada pelo grande plano da redenção. —
The Signs of
the Times, 29 de Dezembro de 1909
.
Tudo que foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo
segundo. Diz o profeta: “A ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de
Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio.”
Miquéias 4:8
. E
Paulo aponta para a “redenção da possessão de Deus”.
Efésios 1:14
.
Deus criou a Terra para ser habitada por seres santos e felizes.
Este propósito será cumprido quando, renovada pelo poder de Deus e
liberta do pecado e da tristeza, ela se tornar o eterno lar dos remidos.
The Review and Herald, 22 de Outubro de 1908
.
Adão na posse de seu lar edênico
Depois de sua expulsão do Éden, a vida de Adão na Terra foi
cheia de tristeza. Cada folha a murchar, cada vítima do sacrifício,
cada mancha na bela face da natureza, cada mácula na pureza do
homem, era uma nova lembrança de seu pecado. Terrível foi a aflição
do remorso, ao contemplar a iniqüidade que era dominante, e, em
resposta às suas advertências, deparar com a acusação que lhe faziam
como causa do pecado. Com paciente humildade, suportou durante
quase mil anos a pena da transgressão. Sinceramente se arrependeu
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de seu pecado, confiando nos méritos do Salvador prometido, e
morreu na esperança de uma ressurreição. O Filho de Deus redimiu
a falta e a queda do homem; e agora, pela obra da expiação, Adão é
reintegrado em seu primeiro domínio.
Em transportes de alegria, contempla as árvores que já foram
o seu deleite — as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera
nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria