Declarações acerca do uso de drogas
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mortíferos efeitos posteriores, tantas vezes sentidos pelos que usam
drogas tóxicas. Destroem o poder do paciente, de se ajudar a si
mesmo. Este poder os pacientes devem ser ensinados a exercitar
aprendendo a comer alimentos simples, saudáveis, recusando-se a
sobrecarregar o estômago com muita variedade de pratos na mesma
refeição. Todas estas coisas devem fazer parte da educação dos
doentes. Devem ser feitas palestras, mostrando como preservar a
saúde, como evitar as doenças, como repousar quando o repouso
é necessário. —
Carta 82, 1908
. (Aos médicos e gerente de Loma
Linda).
Conselhos sobre a ministração de drogas
Raramente necessárias — usá-las cada vez menos
—A medi-
cação de drogas, tal como é geralmente praticada, é uma calamidade.
Educai em direção oposta às drogas. Usai-as cada vez menos, e
confiai mais em agentes higiênicos; então a Natureza corresponderá
aos médicos de Deus — ar puro, pura água, exercício apropriado,
uma consciência limpa. Os que persistem no uso do chá, café e
alimentos cárneos sentirão necessidade de drogas, mas muitos se
poderiam recuperar sem uma gota de remédio se obedecessem às
leis da saúde. As drogas raramente necessitam ser empregadas
—
[282]
Conselhos Sobre Saúde, 261 (1890)
.
Procurar diminuir o seu uso
— Em sua prática, devem os
médicos procurar diminuir mais e mais o uso de drogas, em vez de
aumentá-lo. Quando a Dra. A veio ao Retiro da Saúde, ela pôs de
lado seu conhecimento e prática da reforma de saúde, e ministrou,
*
Em harmonia com estas palavras foi o conselho da Sr. White quando a consultaram
acerca do uso de quinino no tratamento da malária. Seu filho, que com ela viajou e a
ajudou, referiu o seguinte:
“Certa vez, quando estávamos na Austrália, um irmão que estivera trabalhando como mis-
sionário nas ilhas, falou à Mamãe acerca da doença e falecimento de seu filho primogênito.
Achava-se este gravemente atacado de malária, e o pai foi aconselhado a dar-lhe quinino,
mas em vista do conselho dos Testemunhos de evitar o uso de quinino, recusou-se a
ministrá-lo, e o filho morreu. Quando se encontrou com a irmã White, fez-lhe a pergunta:
‘Teria eu pecado ministrando quinino ao pequeno, quando eu não conhecia outro meio de
deter a malária, e quando as perspectivas eram de que sem isso ele morreria?’ Em resposta
disse ela: ‘Não, espera-se de nós que façamos o melhor que pudermos’.” — Carta de G.
C. White, 10 de Setembro de 1935. — Compiladores