Página 339 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Capítulo 41 — Conselhos sobre certas situações
conjugais
Um caso em que se justificava um segundo casamento
Vejo, no que respeita ao casamento de vossa filha com J, o mo-
tivo de vossa aflição. Esse casamento, porém, teve lugar com vosso
consentimento, e vossa filha sabendo tudo que a ele dizia respeito,
aceitou-o como esposo, e agora não posso ver nenhuma razão por
que vos preocupeis com a questão. Vossa filha ama a J, e pode ser
que esse casamento esteja no desígnio de Deus para que tanto J
como vossa filha tenham mais preciosa experiência cristã, e sejam
edificados nos pontos em que são deficientes. Vossa filha se com-
prometeu com J em matrimônio, e romper os votos matrimoniais
estaria longe de ser justo. Ela não pode agora anular suas obrigações
para com ele. ... Eu conhecia pessoalmente suas anteriores relações
para com sua primeira esposa, K. J amava K muitíssimo; ela, po-
rém, não era digna de sua afeição. Ele fez tudo ao seu alcance para
ajudá-la, e procurou por todos os meios possíveis conservá-la como
esposa. Não poderia haver feito mais do que fez. Eu pleiteei com
ela, e procurei mostrar-lhe a incoerência de sua atitude, e roguei-lhe
que não pedisse divórcio; ela, porém, estava decidida e deliberada e
obstinada, e queria seguir seu próprio caminho. Enquanto ela viveu
com ele, procurou obter dele todo o dinheiro possível, mas não o
tratava bondosamente como uma esposa deve tratar a seu marido.
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J não se separou de sua esposa. Ela o deixou e separou-se dele, e
casou com outro homem. Não vejo nada na Escritura que o proíba
de tornar a casar-se no Senhor. Ele tem direito à afeição de uma
mulher. ...
Não posso ver que esta nova união deva ser perturbada. É uma
questão séria separar um homem de sua esposa. Não há nenhuma
base bíblica para dar tal passo nesse caso. Ele não a deixou, ela
o deixou a ele. Ele não se tornou a casar até que ela conseguiu
divórcio. Quando K se divorciou de J ele sofreu mui vivamente,
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