Página 343 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Capítulo 42 — Conselho quanto ao casamento misto
de brancos e de cor
Somos uma irmandade. Não importa qual o ganho ou a perda,
temos de agir nobre e corajosamente à vista de Deus e de nosso
Salvador. Que nós, como cristãos que aceitam o princípio de que
todos os homens, brancos e pretos, são livres e iguais, adotemos este
princípio, e não sejamos covardes em face do mundo, e em face dos
seres celestiais. Devemos tratar o homem de cor com o mesmíssimo
respeito com que tratamos o branco. E podemos agora, por preceito
e pelo exemplo, ganhar outros para o mesmo procedimento.
Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta.
Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole
aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe
dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria
a uma vida de humilhação. Os filhos desse
casamentos mistos
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têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram
essa herança para toda a vida. Por esta razão, caso não houvesse
outras, não deveria haver casamentos entre as raças branca e de cor.
Manuscrito 7, 1896
.
Resposta a uma indagação
Sanatório, Califórnia
7 de Agosto de 1912
Prezado Amigo:
*
NOTA: Estas mensagens foram escritas por Ellen G. White em 1896 e 1912.
Repetidas declarações de sua pena acerca de relações raciais indicam claramente que o
seu conselho sobre o casamento inter-racial não é uma questão de desigualdade racial,
mas essencialmente uma questão de conveniência ou inconveniência proveniente de
circunstâncias e condições que podiam resultar em “conflito, confusão e amargura”. Ver
Apêndice 2: “Importantes Fatores ao Escolher um Companheiro Para a Vida.” Ellen G.
White reafirmou diversas vezes sua compreensão da igualdade de todas as raças e da
fraternidade do gênero humano, e sua firme crença nela. Ver Apêndice 3: “A Irmandade
do Gênero Humano.” — DEPOSITÁRIOS WHITE.
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