Página 345 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Capítulo 43 — Cura miraculos
Uma situação delicada
Com relação a orações pelos doentes, são externadas muitas
idéias próprias para confundir. Diz um: “Aquele por quem se orou
deve andar pela fé, dando glória a Deus, e não fazendo uso de remé-
dio algum. Caso ele esteja em uma instituição médica, deve deixá-la
imediatamente.”
Sei que essas idéias são errôneas, e que no caso de serem aceitas
induziriam a muitos males.
Por outro lado, não desejo dizer coisa alguma que seja interpre-
tada como falta de fé na eficácia da oração.
O caminho da fé jaz bem ao lado da presunção. Satanás está
sempre buscando nos conduzir a falsos trilhos. Vê que uma má com-
preensão do que constitui a fé confundirá e decepcionará. Agrada-se
quando pode persuadir homens e mulheres a raciocinar partindo de
falsas premissas.
Eu só posso orar pelo doente, de uma maneira — “Senhor, se for
segundo a Tua vontade, para glória Tua e o bem do doente, digna-
Te de curar o sofredor, nós Te rogamos. Não seja segundo a nossa
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vontade, mas a Tua.”
Neemias não considerou cumprido o seu dever depois de haver
pranteado e chorado e orado perante o Senhor. Não orou somente.
Trabalhou, misturando a petição com o esforço.
Não é negação da fé empregar judiciosamente remédios racio-
nais. —
Manuscrito 31, 1911
.
*
Os itens que aqui aparecem são suplementares aos abundantes conselhos quanto à
oração pelos doentes, Ver o capítulo “Oração pelos Doentes” em
A Ciência do Bom Viver;
(
Conselhos Sobre Saúde, 373-382
;
Medicina e Salvação, 195, 196
); também o folheto de
36 páginas “Guiding Principles in Prayer for the Sick”. — Compiladores.
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