Página 481 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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Capítulo 6
477
apertando o espartilho e usando saias pesadas, até que façam de
si inválidas por toda a vida. Muitos exclamarão imediatamente:
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“Ora, semelhante moda de vestido seria antiquada!” E que tem isso,
se assim for? Eu desejaria que fôssemos antiquados em muitos
respeitos. Se pudéssemos ter a antiquada força que caracterizou
as antiquadas mulheres das gerações passadas, isto seria muito de
desejar! Não falo desavisadamente quando digo que a maneira em
que as mulheres se vestem, juntamente com sua condescendência
com o apetite, é a maior das causas de seu presente estado débil
e enfermiço. Há apenas uma mulher dentre mil que agasalha seus
membros como devia. Seja qual for o comprimento do vestido,
devem as mulheres vestir seus membros tão cabalmente como os
homens. Isto se pode fazer usando calças forradas, terminadas num
cadarço preso aos tornozelos, ou calças amplas, estreitando para os
pés; e estas devem ser bastante compridas para ir até aos sapatos. Os
membros e pés assim vestidos são protegidos contra a corrente de
ar. Se as pernas e os pés são conservados cômodos, com agasalho
quente, a circulação será uniforme, e o sangue permanecerá sadio e
puro, porque não é esfriado nem impedido em sua passagem natural
através do organismo. —
How to Live 6:57-64
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Chamamos a atenção do leitor ao fato de que, conquanto a Sra. E. G. White sempre
mantivesse perante a igreja a importância do vestuário saudável, modesto, econômico e em
conformidade com a simplicidade cristã, ela reconhecia também que, dentro dos limites
destes princípios, o vestuário deve ser “apropriado a este século”. Em 1897, quando certas
irmãs adventistas do sétimo dia perguntaram se, por lealdade para com os conselhos
do Espírito de Profecia, deviam voltar à moda adotada na década de 1860, ela declarou
“nenhuma moda determinada” lhe fora mostrada “como exata regra para orientar a todas
quanto ao seu vestuário”. Escreveu ela: “O Senhor não indicou que seja dever de nossas
irmãs voltar à reforma do vestuário.” Sua declaração, expondo as razões de sua atitude,
aparece na íntegra como apêndice do livro de D. E. Robinson,
The Story of Our Health
Message, edição de 1955, 427-431
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