Página 73 - Mensagens Escolhidas 2 (2008)

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As credenciais divinas
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Alguns anos depois, um homem chamado N, de Red Bluff, na
Califórnia, veio a mim para dar sua mensagem. Disse que era o alto
clamor do terceiro anjo que devia iluminar a Terra com sua glória.
Pensava que Deus passara por alto todos os dirigentes e lhe dera a
mensagem. Tentei mostrar-lhe que estava enganado. Ele disse que
os adventistas do sétimo dia eram Babilônia, e quando lhe dissemos
nossas razões e lhe expusemos o assunto, em que ele estava em erro,
grande poder veio sobre ele, e deu certamente um alto clamor. ...
Tivemos muita dificuldade com ele; sua mente ficou desequilibrada,
e ele teve de ser posto num asilo de alienados.
Um, Garmire
defendeu e publicou uma mensagem quanto ao
alto clamor do terceiro anjo; acusou a igreja de maneira semelhante
àquela em que estais fazendo agora. Disse que os dirigentes da igreja
todos haviam de cair por exaltação própria, e outra classe de homens
humildes viria para a frente, a qual faria coisas maravilhosas. O
homem tinha filhas que pretendiam ter visões.
Esse engano foi-me revelado. Esse é um homem inteligente,
falando de maneira aceitável, e abnegado e cheio de zelo e ardor, e
tendo a aparência de consagração e devoção. Mas a palavra de Deus
veio de Deus a mim: “Não os creiais, não os enviei!”
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Ele professava crer nos testemunhos. Pretendia que estes eram
verdadeiros, e empregava-os da mesma maneira por que os tendes
usado, para dar força e aparência de verdade a suas pretensões.
Eu lhes disse que essa mensagem não era de Deus; mas estava
enganando os incautos. Ele não se queria convencer. Disse-lhes que
as visões de sua filha [Ana] eram espúrias, e todavia ele pretendia
que eram semelhantes às da irmã White, testificando das mesmas
coisas. Esta filha estava enganando a família e vários outros que
criam nessas falsas mensagens. Foi-me mostrado que a jovem não
era virtuosa; mas corrupta. ...
Se algum homem a quem olhei era inspirado, certamente era
este; mas eu lhe disse claramente que sua inspiração era de Satanás,
não de Deus. Sua mensagem não apresentava as credenciais divinas.
A fim de poder dar essa mensagem por todo o mundo, ele fez um
jovem honesto, consciencioso, crer que era seu dever roubar a lista
da
Review and Herald.
Isto é um crime de prisão de Estado, e o rapaz
*
Ver cap. 9.