Domínio próprio
105
cas dos pais encorajam nos filhos um temperamento precipitado e
impetuoso. —
The Signs of the Times, 24 de Novembro de 1881
.
[55]
Não deixar de fazer o bem
Os pais gostam demais da comodidade e do prazer, para de-
sempenharem na vida do lar a obra que Deus lhes designou. Não
veríamos o terrível estado de maldade que existe entre a juventude
atual se esta tivesse sido devidamente educada em casa. Se os pais
realizassem a obra que lhes foi dada por Deus e ensinassem aos
filhos a restrição, abnegação e domínio próprio, tanto por preceito
como pelo exemplo, verificariam que, ao estarem procurando cum-
prir o seu dever, de modo a receber a aprovação de Deus, estariam
aprendendo preciosas lições na escola de Cristo. Estariam apren-
dendo a paciência, a longanimidade, o amor e a mansidão; e essas
são as mesmas lições que devem ensinar aos filhos.
Depois de despertadas as sensibilidades morais dos pais, e de
terem assumido a obra negligenciada com renovada energia, não
deveriam ficar desanimados ou permitir serem impedidos nessa
obra. Muitos se cansam de fazer o bem. Ao verificarem que ser
requer exaustivo esforço, constante domínio próprio e multiplicada
graça, bem como conhecimento, para fazer frente às inesperadas
emergências que surgem, ficam desanimados e desistem da luta
deixando o inimigo das almas agir como quer. Dia após dia, mês
após mês, ano após ano, deve a obra prosseguir até que o caráter
de vosso filho seja formado e os hábitos estabelecidos da maneira
correta. Não deveis abandonar e deixar vossa família vaguear de
uma maneira solta e sem governo. —
The Review and Herald, 10 de
Julho de 1888
.
Nunca perder o domínio de si
Nunca devemos perder o domínio de nós mesmos. Conservemos
sempre diante de nós o Modelo perfeito. É um pecado falar de modo
impaciente e mal-humorado, ou ficar zangado — ainda mesmo que
não falemos. Devemos andar dignamente, representando correta-
mente a Cristo. Falar uma palavra irada é como a pedra batendo na
pedra: imediatamente suscita sentimentos de ira.