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Orientação da Criança
professarem uma religião, esses hábitos se revelarão em sua vida
religiosa. —
The Review and Herald, 30 de Março de 1897
.
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O rei Saul, um triste exemplo
A história do primeiro rei de Israel apresenta um triste exemplo
do poder dos maus hábitos nos verdes anos. Em sua mocidade Saul
não amou nem temeu a Deus; e aquele espírito impetuoso, não
adestrado à submissão em seus primeiros anos, estava sempre pronto
para rebelar-se contra a autoridade divina. Aqueles que em sua
juventude acalentam uma santa consideração pela vontade de Deus,
e que fielmente cumprem os deveres de seu cargo, estarão preparados
para o serviço mais elevado na vida posterior. Mas os homens não
podem perverter as faculdades que Deus lhes deu durante anos, e
então, quando quiserem efetuar uma mudança em si, encontrar tais
faculdades frescas e desembaraçadas para seguirem um caminho
inteiramente oposto. —
Patriarcas e Profetas, 622
.
A criança pode receber instrução religiosa sadia; mas se os pais,
professores ou tutores permitirem que seu caráter seja influenciado
por um hábito mau, esse hábito, se não for vencido, se tornará uma
força predominante; e a criança estará perdida. —
Testimonies for
the Church 5:53
.
As pequeninas ações são importantes
Cada atitude tem caráter e importância duplos. É virtuosa ou
viciosa, certa ou errada, segundo o motivo que a impele. Uma ação
errada, pela repetição freqüente, deixa uma impressão perene na
mente de quem a pratica, e também na dos que com ela estão ligados
em qualquer relação, seja espiritual ou temporal. Os pais ou profes-
sores que não dão atenção às pequeninas ações erradas estabelecem
esses hábitos na juventude. —
The Review and Herald, 17 de Maio
de 1898
.
Cumpre aos pais lidarem fielmente com as almas a eles confiadas.
Não devem animar nos filhos o orgulho, o desperdício, ou amor da
ostentação. Não lhes devem ensinar, nem consentir que aprendam
pequenas travessuras que parecem divertidas nos pequeninos, mas