A vontade: um fator de êxito
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Não enfraquecer, mas dirigir a vontade da criança
Poupai toda força da vontade, pois que o ser humano necessita
de toda ela, mas dai-lhe a devida direção. Tratai-a com sabedoria
e ternura, como um tesouro sagrado. Não a despedaceis; antes,
mediante preceito e verdadeiro exemplo, moldai-a sabiamente até
que a criança chegue aos anos em que será responsável por si mesma.
—
Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 116
.
Cedo as crianças devem ser ensinadas a submeter sua vontade e
inclinação à vontade e à autoridade dos pais. Quando estes ensinam
aos filhos essa lição, estão-nos educando a se submeterem à vontade
de Deus e obedecerem aos seus reclamos, e preparando-os para
serem membros da família de Cristo. —
Manuscrito 119, 1899
.
Guiados, não esmagados
Dirigir o desenvolvimento da criança, sem estorvá-lo por meio
de um governo indevido, deve ser objeto de estudo tanto por parte
do pai como do professor. As regras demasiadas são coisa tão ruim
como a deficiência delas. O esforço para se “quebrar a vontade”
de uma criança é um erro terrível. Os espíritos são constituídos
diferentemente; conquanto a força possa conseguir uma submissão
aparente, com muitas crianças o resultado é uma mais decidida
rebelião do coração. Mesmo que o pai ou o professor consiga impor
a sujeição que deseja, o desfecho poderá ser não menos desastroso
para a criança. ...
Desde que a renúncia da vontade é muito mais difícil a alguns
alunos do que a outros, o professor deve fazer com que a obediência
às suas exigências seja tão fácil quanto possível. A vontade deve ser
dirigida e modelada, mas não ignorada ou esmagada. —
Educação,
288, 289
.
Guiar; nunca forçar
Permiti que os filhos sob o vosso cuidado tenham uma individu-
alidade, como vós mesmos. Sempre procurai guiá-los, mas nunca
forçá-los. —
Testimonies for the Church 5:653
.