Página 217 - Orienta

Basic HTML Version

A vontade: um fator de êxito
213
que Satanás não seja vitorioso sobre a vontade da criança. Os anjos
celestiais vigiam a cena.
A mãe deve reconhecer que Deus é seu ajudador, que o amor é o
seu êxito, seu poder. Se for sábia cristã, não tentará forçar a criança
à submissão. Orará; e ao orar, terá consciência de uma renovação da
vida espiritual em si mesma. E verá, ao mesmo tempo, que o poder
que está operando nela, opera também no filho. E a criança, em vez
de ser compelida, é guiada e se torna mais dócil; e é ganha a batalha.
Todo o pensamento bondoso, toda a ação paciente, toda a palavra
de sábia restrição, são como maçãs de ouro em salvas de prata. A
mãe alcançou uma vitória tão preciosa que a linguagem não pode
exprimir. Alcançou renovada luz e crescente experiência. A “luz
verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao mundo” (
João
[133]
1:9
), submeteu-lhe a vontade. Há paz depois da tempestade, como o
brilho do Sol depois da chuva. —
Carta 55, 1902
.
Os pais devem manter sentimentos juvenis
Muito poucos reconhecem a importância de conservar, tanto
quanto possível, seus sentimentos juvenis, e não se tornarem de
natureza áspera e antipática. Deus Se agradaria de ver os pais mistu-
rarem a graciosa simplicidade da criança com a força, a sabedoria
e a maturidade de homens e mulheres. Muitos nunca tiveram uma
infância genuína. Jamais aproveitaram a liberdade, a simplicidade, a
frescura da vida que desabrochava. Eram repreendidos e repelidos,
reprovados e espancados, até que a inocência e a franqueza confiante
da criança foi trocada pelo medo, pela inveja, pelo ciúme e pela
falsidade. Tais pessoas raramente têm as características que tornarão
feliz a infância de seus queridos. —
Good Health, Março de 1880
.
Um grande erro
Grande erro é cometido quando as rédeas do domínio são colo-
cadas nas mãos da criança, e lhe é permitido ter o governo e domínio
do lar. Isso dá indevida direção a esta coisa maravilhosa — o poder
da vontade. Mas isso tem sido e continuará a ser feito porque os pais
e mães estão cegos no discernimento e no cálculo. —
Manuscrito
126, 1897
.