A disciplina no lar
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demais é passado por alto em seus próprios filhos como sendo
vivacidade e argúcia. Embora essa parcialidade seja natural, é injusta
e nada cristã. Cometemos um grande mal para com nossos filhos
quando permitimos que suas faltas fiquem sem correção. —
The
Signs of the Times, 24 de Novembro de 1881
.
Não ter compromisso com o mal
Deve-se deixar esclarecido que o governo de Deus desconhece
qualquer transigência com o mal. Não deve a desobediência ser
tolerada nem no lar nem na escola. Nenhum pai ou professor que
leve a sério o bem-estar dos que se acham sob os seus cuidados
transigirá com a vontade obstinada que desafia a autoridade, ou
recorrerá a subterfúgios ou a evasivas a fim de escapar à obediência.
Não é o amor mas o sentimentalismo que usa de rodeios com as más
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ações, procura pela lisonja ou o suborno conseguir a submissão e
finalmente aceita algum substituto da coisa exigida. —
Educação,
290
.
Em muitas famílias, hoje, há muita condescendência própria
e desobediência que são passadas por alto sem serem corrigidas;
também se manifesta um espírito subjugador e autoritário, que cria
os piores males na disposição dos filhos. Corrigem-nos às vezes os
pais de maneira tão precipitada, que sua vida se torna infeliz e eles
perdem todo o respeito pelo pai, pela mãe e pelos irmãos e irmãs. —
Carta 75, 1898
.
Pais deixam de compreender os princípios corretos
É de entristecer o coração ver a imbecilidade de pais no exercício
da autoridade que Deus lhes deu. Homens que no demais são firmes
e inteligentes deixam de compreender os princípios que deveriam
ser aplicados na educação de seus pequenos. Deixam de dar-lhes a
instrução correta justamente no tempo em que um exemplo piedoso
e uma firme decisão são mais necessários para dirigir no caminho
certo as mentes jovens que ignoram as influências enganosas e
perigosas com que se devem defrontar em toda parte. —
Manuscrito
119, 1899
.