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Capítulo 48 — A reação da criança
Quanto à provocação
Os filhos são exortados a obedecer aos pais no Senhor, mas
também se recomenda aos pais: “Não irriteis a vossos filhos, para
que não percam o ânimo.”
Colossences 3:21
. —
Manuscrito 38,
1895
.
Freqüentemente fazemos mais para provocar do que para ganhá-
los. Vi uma mãe arrancar da mão do filho algo que lhe estava pro-
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porcionando prazer especial. A criança não soube a razão disso, e
naturalmente sentiu-se ofendida. Seguiu-se então uma rixa entre mãe
e filho, e um castigo severo finalizou a cena quanto ao que respeitava
às aparências exteriores; mas tal batalha deixou naquele espírito
tenro uma impressão que não se apagaria facilmente. Esta mãe agiu
imprudentemente. Não raciocinou partindo da causa para o efeito.
Seu procedimento ríspido e insensato suscitou as piores paixões
no coração do filho, e em toda ocasião semelhante tais paixões se
despertavam e fortaleciam. —
Conselhos aos Professores, Pais e
Estudantes, 117
.
Ao achar faltas
Não tendes o direito de trazer uma nuvem sombria sobre a felici-
dade de vossos filhos devido ao achar faltas ou a censura severa por
erros insignificantes. Deve-se fazer que o verdadeiro mal apareça
justamente tão pecaminoso como é, e se deve assumir uma atitude
decidida e firme para evitar sua repetição; contudo não se deve dei-
xar a criança num desesperado estado de espírito, mas com certo
grau de coragem para que possa melhorar e alcançar a vossa confi-
ança e aprovação. Podem as crianças desejar fazer o que é direito,
podem assentar em seu coração serem obedientes; mas necessitam
de auxílio e de animação. —
The Signs of the Times, 10 de Abril de
1884
.
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