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Orientação da Criança
O lar e a escola eram uma coisa só. Em vez de lábios estranhos,
devia o coração amoroso dos pais e das mães instruir os filhos. Os
pensamentos de Deus eram relacionados com todos os acontecimen-
tos da vida diária no lar. As grandes obras de Deus no libertamento
de Seu povo eram referidas com eloqüência e a mais profunda re-
verência. Gravavam-se no espírito juvenil as grandes verdades da
providência de Deus e da vida futura, familiarizando-os assim com
o verdadeiro, o bom e o belo.
As lições dadas eram ilustradas e gravadas mais firmemente
na memória mediante o uso de figuras e símbolos. Por meio desse
conjunto de imagens animadas, a criança era iniciada, quase desde
a infância, nos mistérios, na sabedoria e nas esperanças dos pais; e
guiada num modo de pensar, sentir e prever que alcançava muito
além do visível e transitório: até o invisível e eterno. —
Fundamentos
da Educação Cristã, 95, 96
.
Precede a escola diária e para ela prepara
A obra dos pais precede à do professor. Têm uma escola no lar
— o primeiro estágio. Se cuidadosamente e com oração procura-
rem conhecer e desempenhar seu dever, prepararão os filhos para
entrar no segundo estágio — receber instruções do professor. —
The
Review and Herald, 13 de Junho de 1882
.
Molda o caráter
O lar pode ser uma escola em que as crianças são verdadeira-
mente moldadas, no caráter, à semelhança de colunas de palácio. —
Manuscrito 136, 1898
.
A educação no lar de Nazaré
Jesus adquiriu Sua educação no lar. Sua mãe foi-Lhe a primeira
professora humana. De seus lábios e dos rolos dos profetas, Ele
aprendeu as coisas celestes. Vivia numa casa de camponeses, e fiel e
alegremente desempenhou Sua alegremente desempenhou Sua parte
nas responsabilidades domésticas. Aquele que fora o Capitão dos
Céus, era agora servo voluntário, filho amoroso e obediente. Apren-