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Orientação da Criança
O estudo da natureza fortalece a mente
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A glória de Deus se revela nas obras de Suas mãos. Eis aqui
mistérios cujo exame fortalecerá a mente. As mentes que têm sido
usadas e abusadas pela leitura de ficção poderão ter na natureza
um livro aberto e ler a verdade nas obras de Deus, que as rodeiam.
Todos poderão achar temas para estudo na simples folha da árvore
da floresta. A haste da grama que cobre a terra com seu verde tapete
de veludo, as plantas e flores, as majestosas árvores da floresta, as
montanhas altaneiras, as rochas de granito, o oceano revolto, as pre-
ciosas gemas de luz que enfeitam os céus para embelezar a noite,
as inesgotáveis riquezas da luz solar, as solenes glórias da Lua, o
frio hibernal, o calor do verão, as estações que mudam e se repe-
tem em perfeita ordem e harmonia, controladas pelo poder infinito;
eis assuntos que exigem profunda meditação para desenvolver a
imaginação.
Se o frívolo e amante dos prazeres permitir que a mente se de-
more sobre o que é real e verdadeiro, o coração não poderá deixar de
se encher de reverência e adorará ao Deus da natureza. A contempla-
ção e o estudo do caráter de Deus, conforme é revelado nas obras por
Ele criadas, abrirá um campo de meditação que afastará a mente dos
divertimentos vulgares, degradantes e debilitantes. O conhecimento
das obras e caminhos de Deus, só poderemos começar a obter neste
mundo; o estudo será continuado por toda a eternidade. Deus tem
provido para o homem assuntos para meditação que porão em ativi-
dade cada faculdade da mente. Podemos ler o caráter do Criador nos
céus em cima e na Terra em baixo, enchendo o coração de gratidão e
ações de graças. Cada nervo e sentido atenderá à expressão do amor
de Deus em Suas maravilhosas obras. —
Testimonies for the Church
4:581
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A natureza e a Bíblia eram os manuais de Jesus
Sua educação [de Jesus] foi recebida das fontes indicadas pelo
Céu, do trabalho útil, do estudo das Escrituras, da natureza e das
experiências da vida — os livros divinos, cheios de instruções para
todos quantos neles põem mãos voluntárias, olhos atentos e coração
sensível. —
A Ciência do Bom Viver, 400
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