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Como enriquecer a personalidade
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mos, e agradando-se a si mesmos, serão postos pelo Juiz de toda
a Terra com aqueles que praticaram o mal. Receberão a mesma
condenação.
Muitos que professam ser cristãos desprezam as reivindicações
de Deus, e, contudo, não sentem que há injustiça nisso. Sabem que
o blasfemo, o assassino, o adúltero, merecem punição; porém eles
mesmos acham prazer no culto religioso. Gostam de ouvir a pregação
do evangelho e por isto cuidam ser cristãos. Embora tenham passado
toda a vida cuidando de si mesmos, ficarão tão surpreendidos como
o servo infiel da parábola, ao ouvir a sentença: “Tirai-lhe, pois, o
talento.”
Mateus 25:28
. Como os judeus, confundem a honra das
bênçãos com o uso que delas deveriam fazer.
Muitos dos que se eximem de trabalhar para Cristo alegam sua
incapacidade para a obra. Fê-los, porém, Deus assim incapazes?
Não, nunca. Essa incapacidade é o produto da sua própria inércia, e
perpetuada por sua escolha deliberada. Já em seu caráter reconhecem
o efeito da sentença: “Tirai-lhe, pois, o talento.” O contínuo mau
emprego de seus talentos extinguir-lhes-á definitivamente o Espírito
Santo, que é a única luz. A sentença: “Lançai, pois, o servo inútil
nas trevas exteriores” (
Mateus 25:30
), imprime o selo do Céu sobre
a escolha que eles mesmos fizeram para a eternidade.
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