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Parábolas de Jesus
A luz do Sol da Justiça deve irradiar em boas obras — em
palavras de verdade e atos de santidade.
Cristo, o resplendor da glória do Pai, veio ao mundo como sua
luz. Veio representar Deus aos homens, e dEle está escrito que foi
ungido “com o Espírito Santo e com virtude”, e “andou fazendo o
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bem”.
Atos dos Apóstolos 10:38
. Na sinagoga de Nazaré, disse: “O
Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para evangelizar
os pobres, enviou-Me a curar os quebrantados do coração, a apregoar
liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os
oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor.”
Lucas 4:18, 19
.
Esta foi a obra de que encarregou os discípulos. “Vós sois a luz
do mundo”, disse Ele. “Assim resplandeça a vossa luz diante dos
homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso
Pai, que está nos Céus.”
Mateus 5:14, 16
.
Esta é a obra que o profeta Isaías descreve, dizendo: “Porventura,
não é também que repartas o teu pão com o faminto e recolhas em
casa os pobres desterrados? E, vendo o nu, o cubras e não te escondas
daquele que é da tua carne? Então, romperá a tua luz como a alva, e
a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante da tua
face, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.”
Isaías 58:7, 8
.
Assim pois a glória de Deus deve brilhar mediante Sua igreja na
noite de trevas espirituais, soerguendo os oprimidos e confortando
os que choram.
Em todo nosso redor ouvem-se os gemidos de um mundo de
aflições. Em todos os lados há necessitados e miseráveis. Nosso
dever é auxiliar a aliviar e abrandar as dificuldades e misérias da
vida.
O serviço prático será muito mais eficiente do que meramente
pregar sermões. Devemos alimentar o faminto, vestir o nu e asilar
o desabrigado. E somos chamados para fazer mais do que isto.
As necessidades da alma só o amor de Cristo pode satisfazer. Se
Cristo em nós habitar, nosso coração estará cheio de simpatia divina.
Abrir-se-ão as fontes cerradas do zeloso amor cristão. Deus requer
não somente as nossas dádivas para os necessitados, mas também
nosso semblante amável, nossas palavras de esperança, nosso cordial
aperto de mão. Quando curava os doentes Cristo punha sobre eles as
mãos. Também devemos achegar-nos em contato íntimo com quem
procuramos beneficiar.