A lei e os concertos
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propósitos em relação aos filhos de Jacó; mas desejou fazer de José
uma luz, e colocou-o no palácio do rei, a fim de que a iluminação
celeste pudesse estender-se longe e perto. Por sua sabedoria e justiça,
pela pureza e benevolência de sua vida diária, pela sua dedicação
aos interesses do povo — e aquele povo era uma nação de idólatras
— José foi um representante de Cristo. Em seu benfeitor, para quem
todo o Egito se voltava com gratidão e louvor, deveria aquele povo
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gentio ver o amor do Criador e Redentor deles. Assim também, na
pessoa de Moisés, Deus pôs uma luz ao lado do trono do maior reino
da Terra, a fim de que todos que o quisessem pudessem aprender
acerca do Deus verdadeiro e vivo. E toda essa luz foi dada aos
egípcios antes que sobre eles se estendesse a mão de Deus em
juízos.
No livramento de Israel, do Egito, espalhou-se amplamente o co-
nhecimento do poder de Deus. Tremeu o povo belicoso da fortaleza
de Jericó. “Ouvindo isto”, disse Raabe, “desmaiou o nosso coração,
e em ninguém mais há ânimo algum, por causa da vossa presença;
porque o Senhor vosso Deus é Deus em cima nos Céus, e embaixo na
Terra”.
Josué 2:11
. Séculos após o êxodo, os sacerdotes dos filisteus
lembravam ao seu povo as pragas do Egito, e os advertiam a não
resistirem ao Deus de Israel.
Deus chamou Israel, e o abençoou e exaltou, não para que pela
obediência à Sua lei recebessem eles, unicamente, o Seu favor, e se
tornassem os exclusivos recipientes de Suas bênçãos, mas a fim de
revelar-Se por meio deles a todos os habitantes da Terra. Foi para a
realização deste mesmo propósito que Ele os mandou conservar-se
distintos das nações idólatras em redor deles.
A idolatria e todos os pecados que seguem em seu cortejo, são
aborrecíveis a Deus, e Ele ordenou a Seu povo que se não mistu-
rasse com outras nações, para fazerem “conforme às suas obras”
(
Êxodo 23:24
), e se esquecerem de Deus. Proibiu-lhes casamento
com idólatras, para que não acontecesse ser seu coração desviado
dEle. Era perfeitamente tão necessário naquele tempo, como o é
hoje, que o povo de Deus fosse puro, incontaminado do mundo.
Deviam conservar-se livres de seu espírito, porque é ele oposto à
verdade e à justiça. Mas não era intuito de Deus que Seu povo,
em seu exclusivismo de justiça própria, se subtraísse do mundo, de
modo que nenhuma influência tivesse sobre ele.