O reinado de Davi
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cercados de adversários armados, agrupados a fim de esmagarem o
reino de Israel.
Os hebreus não esperaram a invasão de seu território. Suas forças,
sob o comando de Joabe, atravessaram o Jordão, e avançaram para a
capital amonita. Conduzindo o capitão hebreu o seu exército para o
campo, procurava animá-los para o conflito, dizendo: “Esforça-te, e
esforcemo-nos pelo nosso povo, e pelas cidades do nosso Deus, e
faça o Senhor o que parecer bem aos Seus olhos”.
1 Crônicas 19:13
.
As forças unidas dos aliados foram vencidas no primeiro encontro.
Mas ainda não estavam dispostas a abandonar a competição, e no
ano seguinte renovaram a guerra. O rei da Síria juntou suas forças,
ameaçando Israel com um imenso exército. Davi, compreendendo
o quanto dependia do resultado desta luta, assumiu o comando em
pessoa, e pela bênção de Deus infligiu aos aliados uma derrota tão
desastrosa que os sírios, desde o Líbano até o Eufrates, não somente
abandonaram a guerra, mas tornaram-se tributários de Israel. Contra
os amonitas Davi levou a guerra com vigor, até que caíram suas
fortalezas, e toda a região ficou sob o domínio de Israel.
Os perigos que tinham ameaçado a nação de destruição com-
pleta, mostraram-se, mediante a providência de Deus, ser os próprios
meios pelos quais ela se ergueu a uma grandeza sem precedentes.
Comemorando seus livramentos notáveis, canta Davi:
“O Senhor vive; e bendito seja o meu rochedo, e exaltado seja o
Deus da minha salvação.
É Deus que me vinga inteiramente, e sujeita os povos debaixo
de mim;
o que me livra de meus inimigos;
sim, Tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim, Tu, me
livras do homem violento.
Pelo que, ó Senhor, Te louvarei entre as nações, e cantarei
louvores ao Teu nome.
É Ele que engrandece as vitórias do Seu rei, e usa de benignidade
com o Seu ungido,
com Davi, e com a sua posteridade para sempre”.
Salmos 18:46-50.