A “grande cidade de Nínive”
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mesmos, e para com aqueles que de outro modo seriam influenciados
por seu exemplo.
É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que ne-
nhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo
retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras
em rápida sucessão. Quão freqüentemente ouvimos de terremotos
e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes per-
das de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são
caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganiza-
das e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas
em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os
instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres
para que sintam o perigo.
Os mensageiros de Deus nas grandes cidades não devem sentir-
se desanimar com a impiedade, a injustiça, a depravação a que são
chamados a enfrentar enquanto procuram proclamar as alegres novas
da salvação. O Senhor aspira confortar cada um desses obreiros com
a mesma mensagem que deu ao apóstolo Paulo na ímpia Corinto:
“Não temas, mas fala, e não te cales; porque Eu sou contigo, e
ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo
nesta cidade”.
Atos dos Apóstolos 18:9, 10
. Lembrem-se, os que
se empenham no ministério de salvar almas, que, conquanto haja
muitos que não aceitarão o conselho de Deus em Sua Palavra, o
mundo inteiro não se desviará da luz e verdade, dos convites de um
Salvador perdoador e paciente. Em cada cidade, cheia como possa
estar de violência e crime, há muitos que, devidamente ensinados
aprendem a se tornar seguidores de Jesus. Milhares podem assim
ser alcançados com a verdade salvadora e levados a receber Cristo
como um Salvador pessoal.
A mensagem de Deus para os habitantes da Terra hoje é: “Estai
vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora
em que não penseis”.
Mateus 24:44
. As condições predominantes
hoje na sociedade, e especialmente nas grandes cidades das nações,
proclamam com voz de trovão que a hora do juízo de Deus está pró-
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xima, e que o fim de todas as coisas terrestres é chegado. Estamos
no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus
se seguirão uns aos outros — fogo, inundações e terremotos, com
guerras e derramamento de sangue. Nós não devemos ser surpreen-