Página 198 - Profetas e Reis (2007)

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Profetas e Reis
a terra prometida não devia permanecer inteiramente abandonada
para sempre. O celeste visitante de Isaías assegurou:
“Se ainda a décima parte dela ficar,
tornará a ser pastada.
Como o carvalho, e como a azinheira,
que, depois de se desfolharem, ainda ficam firmes,
assim a santa semente será a firmeza dela”.
Isaías 6:13.
Essa garantia do cumprimento final do propósito de Deus levou
coragem ao coração de Isaías. Que importava que poderes terrestres
se arregimentassem contra Judá? Que importava que o mensageiro
do Senhor enfrentasse oposição e resistência? Isaías tinha visto o
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Rei, o Senhor dos exércitos; ouvira o cântico dos serafins: “Toda a
Terra está cheia de Sua glória” (
Isaías 6:3
); ele tivera a promessa de
que as mensagens de Jeová ao apostatado Judá seriam acompanhadas
pelo convincente poder do Espírito Santo; e o profeta foi revigorado
para a obra que tinha diante de si. Através de sua longa e árdua
missão, levou consigo a lembrança desta visão. Durante sessenta
anos ou mais ele permaneceu diante dos filhos de Judá como um
profeta de esperança, tornando-se cada vez mais ousado em suas
predições do futuro triunfo da igreja.
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