Capítulo 30 — Assistentes de Ellen White
A W. F. C., em 6 de setembro de 189
— Esta manhã, quando
voltei do terreno da escola, vi o seu cavalo amarrado à árvore em
frente à barraca de Fannie Y. Depois de alguns momentos fui à
barraca. Uma mulher de Newcastle e Jessie Israel estavam visitando
Fannie. Você estava sentado, datilografando. Por que você não levou
a máquina à barraca-refeitório? Que impressão pode uma tal atitude
causar sobre a mente da jovem que visitava a escola? A impressão
[207]
causada não deve ter sido favorável.
Sua liberdade com mulheres jovens é inadequada, mas tudo lhe
parece tão natural e comum, que você nada vê de errado nisso. A
Palavra de Deus lhe tem mostrado que é necessário que se abste-
nha da própria aparência do mal; mas qual a sua atitude? Você é
um homem casado, com esposa e dois filhos, os quais deixou na
América, e este fato deveria ser suficiente, sem necessidade de qual-
quer outra lembrança, para levar você ao cultivo da sobriedade e
cuidado no relacionamento com outras pessoas. ... Escrevo-lhe isto
porque você está enganando Fannie, e evidentemente ela se encontra
completamente cega e envaidecida. ...
Ao estar em companhia de Fannie com tanta freqüência como
você o fez em Melbourne, não apenas foi aparência do mal, mas o
próprio mal. Você apreciou isso, mas devia ter possuído discerni-
mento para entender que, mediante sua conduta, estava encorajando
outros a seguirem o mesmo caminho.
Estou indo agora para a Tasmânia, mas você e Fannie perma-
necerão em Avondale. Durante minha ausência, vocês se sentirão
inclinados a permanecerem juntos com mais liberdade, pois não
estarei presente para inibi-los. Temo que você venha a desonrar a
verdade devido a suas familiaridades. Protesto decididamente contra
*
Tanto o irmão W. F. C. quanto Fannie Y eram empregados de Ellen White, primeiro
em Melbourne e mais tarde em Cooranbong, New South Wales. Em 1895 a Sra. White
e sua equipe moravam e trabalhavam em barracas, enquanto Sunnyside, a residência
permanente, estava sendo construída.
192