Página 63 - Testemunhos Sobre Conduta Sexual, Adult

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Capítulo 7 — Admoestação à segunda sogra de
Walter
Querida irmã
Vejo, no que respeita ao casamento de sua filha com Walter C, o
motivo de sua aflição. Esse casamento, porém, teve lugar com seu
consentimento, e sua filha sabendo tudo que a ele dizia respeito,
aceitou-o como esposo, e agora não posso ver nenhuma razão por
que você se preocupa com a questão. Sua filha ama a Walter C, e
pode ser que esse casamento esteja no desígnio de Deus para que
tanto Walter como sua filha tenham mais preciosa experiência cristã,
e sejam edificados nos pontos em que são deficientes. Sua filha
se comprometeu com Walter C em casamento, e romper os votos
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matrimoniais estaria longe de ser justo. Ela não pode agora anular
suas obrigações para com ele.
Você diz que Walter estava noivo de alguma jovem em Topeka.
Não posso falar a tal respeito, pois não ouvi as razões de Walter
para haver rompido o noivado, se é que ele o fez. Eu conhecia
pessoalmente seu anterior relacionamento com sua primeira esposa,
Laura. Walter amava Laura muitíssimo; ela, porém, não era digna
de sua afeição. Ele fez tudo ao seu alcance para ajudá-la, e procurou
por todos os meios possíveis conservá-la como esposa. Não poderia
haver feito mais do que fez. Eu pleiteei com ela, e procurei mostrar-
lhe a incoerência de sua atitude, e roguei-lhe que não se divorciasse;
ela, porém, estava decidida, deliberada e obstinada, e queria seguir
seu próprio caminho. Enquanto ela viveu com ele, procurou obter
dele todo o dinheiro possível, mas não o tratava bondosamente como
uma esposa deve tratar a seu marido.
Direito à felicidade
— Walter não deixou sua esposa. Ela o dei-
xou e separou-se dele, e se casou com outro homem. Não vejo nada
na Escritura que o proíba de tornar a casar-se no Senhor. Ele tem
direito à afeição de uma mulher que, sabedora de seu defeito físico,
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Escrito à mãe da segunda esposa de Walter, em 26 de agosto de 1895.
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