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A Ciência do Bom Viver
Estimaram o terreno acima do espiritual, e a sagrada preeminência
que Deus tinha o propósito de lhes dar não conseguiram eles obter.
Razões para rejeitar o alimento cárneo
— Os que se alimen-
tam de carne não estão senão comendo cereais e verduras em se-
gunda mão; pois o animal recebe destas coisas a nutrição que dá o
crescimento. A vida que se achava no cereal e na verdura passa ao
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que os ingere. Nós a recebemos comendo a carne do animal. Quão
melhor não é obtê-la diretamente, comendo aquilo que Deus proveu
para nosso uso!
A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora é, todavia,
duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem cres-
cendo com tanta rapidez. Os que comem alimentos cárneos mal
sabem o que estão ingerindo. Freqüentemente, se pudessem ver os
animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo,
iriam repelir enojados. O povo come continuamente carne cheia de
micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e
outras doenças.
Pululam parasitas nos tecidos do porco. Deste disse Deus:
“Imundo vos será; não comereis da carne destes e não tocareis
no seu cadáver”.
Deuteronômio 14:8
. Essa ordem foi dada porque
a carne do porco é imprópria para alimentação. Os porcos são lim-
padores públicos, e é esse o único emprego que lhes foi destinado.
Nunca, sob nenhuma circunstância, devia sua carne ser ingerida por
criaturas humanas. É impossível que a carne de qualquer criatura
viva seja saudável, quando a imundícia é o seu elemento natural, e
quando se alimenta de tudo quanto é detestável.
Muitas vezes são levados ao mercado e vendidos para alimento
animais que se acham tão doentes que os donos receiam conservá-
los por mais tempo. E alguns dos processos de engorda para venda
produzem enfermidade. Excluídos da luz e do ar puro, respirando a
atmosfera de imundos estábulos, engordando talvez com alimentos
deteriorados, todo o organismo se acha contaminado com matéria
imunda.
Os animais são muitas vezes transportados a longas distâncias
e sujeitos a grandes sofrimentos para chegar ao mercado. Tirados
dos verdes pastos e viajando por fatigantes quilômetros sobre cá-
lidos e poentos caminhos, ou aglomerados em carros sujos, febris
e exaustos, muitas vezes privados por muitas horas de alimento e