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Educação
“Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,
tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama,
se há alguma virtude, se há algum louvor, nisso pensai.”
Filipenses
4:8
. E se tais forem os pensamentos, tal será a expressão.
A melhor escola para este estudo da língua é o lar; mas visto que
a obra do lar é muitas vezes negligenciada, recai sobre o professor o
ajudar seus discípulos na formação de hábitos corretos no falar.
O professor muito poderá fazer para descoroçoar aquele mau há-
bito que é a maldição da coletividade, da vizinhança e do lar, a saber,
o hábito de falar por detrás, tagarelar, criticar impiedosamente. Para
tal fim não se devem poupar esforços. Impressionem os estudantes
com o fato de que tal hábito revela falta de cultura, de educação
e da verdadeira bondade de coração: inabilita a pessoa tanto para
a sociedade dos que verdadeiramente são cultos e educados neste
mundo, como para a associação com os seres santos do Céu.
Pensamos com horror nos canibais que se banqueteiam com a
carne ainda quente e trêmula de sua vítima; mas serão os resultados
desta mesma prática mais terríveis do que a agonia e ruína causadas
pela difamação dos intuitos, pela mancha da reputação, pela disseca-
ção do caráter? Aprendam as crianças, bem como os jovens, o que
Deus diz a respeito destas coisas:
“A morte e a vida estão no poder da língua.”
Provérbios 18:21
.
Nas Escrituras, os maldizentes são classificados entre os “abor-
recedores de Deus”, “inventores de males”, os que são “sem afeição
natural, irreconciliáveis, sem misericórdia”, “cheios de inveja, ho-
micídio, contenda, engano malignidade”. Segundo o juízo de Deus
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“são dignos de morte os que tais coisas praticam”.
Romanos 1:30,
31, 29, 32
. Aquele a quem Deus tem na conta de um cidadão de
Sião, é o que “fala verazmente, segundo o seu coração”, “não difama
com a língua”, “nem aceita nenhuma afronta contra o seu próximo”.
Salmos 15:2, 3
.
A Palavra de Deus também condena o uso dessas expressões sem
sentido e triviais que resvalam pela imoralidade. Condena os falsos
cumprimentos, as evasivas da verdade, os exageros, a falsidade no
comércio, coisas estas vulgares na sociedade e no mundo comercial.
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa
disto é de procedência maligna.”
Mateus 5:37
.