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Educação
más ações, procura pela lisonja ou suborno conseguir a submissão e
finalmente aceita algum substituto da coisa exigida.
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“Os loucos zombam do pecado.”
Provérbios 14:9
. Devemos
precaver-nos de tratar o pecado como uma coisa frívola. Terrível é
o seu poder sobre o malfeitor. “As suas iniqüidades o prenderão, e
com as cordas do seu pecado será detido.”
Provérbios 5:22
. O maior
mal que se possa fazer a uma criança ou jovem é consentir que se
fixe na escravidão dos maus hábitos.
Os jovens têm um inato amor à liberdade; desejam a independên-
cia; precisam compreender que estas inestimáveis bênçãos devem
ser gozadas unicamente na obediência à lei de Deus. Esta lei é
a preservadora da verdadeira independência e liberdade. Ela nos
aponta e proíbe as coisas que degradam e escravizam, e desta ma-
neira proporciona ao que lhe obedece proteção contra o poder do
mal.
Diz o salmista: “Andarei em liberdade, pois busquei os Teus
preceitos.” “Teus testemunhos são o meu prazer e os meus conse-
lheiros.”
Salmos 119:45, 24
.
Em nossos esforços de corrigir o mal, devemos precaver-nos
contra a tendência de descobrir as faltas de outrem e censurá-las.
A contínua censura confunde mas não reforma. Para muitos espíri-
tos e freqüentemente os mais delicados, uma atmosfera de crítica
destituída de simpatia é fatal aos seus esforços. As flores não desa-
brocham ao sopro de um vento crestante.
Uma criança freqüentemente censurada por alguma falta espe-
cial vem a considerar aquela falta como uma peculiaridade sua, ou
alguma coisa contra que seria vão esforçar-se. Assim se cria o desâ-
nimo e a falta de esperança, muitas vezes ocultos sob a aparência de
indiferença ou bravata.
Alcança-se o verdadeiro objetivo da reprovação apenas quando
o próprio malfeitor é levado a ver a sua falta, e consegue sua vontade
no empenho de corrigir-se. Quando isto se cumpre, aponte-lhe a
fonte de perdão e poder. Procure preservar o seu respeito próprio, e
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inspirar-lhe ânimo e esperança.
Esta é a obra mais delicada e mais difícil que se tem confiado a
seres humanos. Exige o mais delicado tato, a maior susceptibilidade,
conhecimento da natureza humana e uma fé e paciência oriundas