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História da Redenção
testemunho em si mesmo de que sua alma era preciosa à vista de seu
Redentor. Sua vida está escondida com Cristo em Deus, e ele está
persuadido de que Aquele que conquistou a morte é capaz de guar-
dar o seu depósito. Seu espírito se apega à promessa do Salvador:
“Eu o ressuscitarei no último dia.”
João 6:40
. Seus pensamentos e
esperanças estão centralizados na segunda vinda de seu Senhor. E
quando a espada do carrasco desce e as sombras da morte envolvem
a alma mártir, seu último pensamento se eleva, do mesmo modo que
o primeiro quando ressuscitar, para encontrar o Doador da vida, que
o há de convidar para o gozo dos santos.
Quase vinte séculos se passaram desde que o idoso Paulo derra-
mou seu sangue em testemunho da Palavra de Deus e para testificar
de Jesus Cristo. Nenhuma mão fiel registrou para as gerações vin-
douras as últimas cenas da vida desse santo homem; a inspiração,
porém, nos preservou seu testemunho ao morrer ele. Como o clangor
de uma trombeta, sua voz tem repercutido através de todos os sécu-
los, enrijando com sua coragem milhares de testemunhas de Cristo,
e despertando em milhares de corações, feridos pela tristeza, o eco
de sua alegria triunfante: “Quanto a mim, estou sendo já oferecido
por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom
combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da
justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele
dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a Sua
vinda”.
2 Timóteo 4:6-8
.
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