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O Lar Adventista
Teatro, ninho de imoralidade
Entre os mais perigosos lugares de diversões, acha-se o teatro.
Em vez de ser uma escola de moralidade e virtude, como muitas
vezes se pretende, é um verdadeiro foco de imoralidade. Hábitos
viciosos e propensões pecaminosas são fortalecidos e confirmados
por esses entretenimentos. Canções baixas, gestos, expressões e ati-
tudes licenciosos depravam a imaginação e rebaixam a moralidade.
Todo jovem que costuma assistir a essas exibições se corromperá
em seus princípios. Não há em nosso país influência mais poderosa
para envenenar a imaginação,destruir as impressões religiosas e tirar
o gosto pelos prazeres tranqüilos e as realidades sóbrias da vida,
do que as diversões teatrais. O amor a essas cenas aumenta a cada
condescendência, assim como o desejo das bebidas alcoólicas se
fortalece com seu uso. O único caminho seguro é abster-nos de ir
ao teatro, ao circo e a qualquer outro lugar de diversão duvidosa. —
Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, 334, 335
.
Dança — Uma escola de depravação
Em muitas famílias religiosas a dança e o jogo de cartas são
feitos um passatempo familiar. Argumenta-se que esses são diver-
timentos domésticos tranqüilos, os quais podem ser desfrutados a
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salvo sob as vistas paternas. Mas assim é cultivado o amor por esses
prazeres estimulantes, e o que era considerado inofensivo no lar não
será por muito tempo considerado perigoso fora. Ainda está por
provar que haja qualquer bem a ser obtido desses divertimentos. Eles
não dão vigor ao corpo nem repouso à mente. Não implantam na
alma qualquer sentimento santo ou virtuoso. Ao contrário, destrói
todo gosto por pensamentos sérios ou pelo culto. É certo que há
um grande contraste entre as reuniões da classe mais seleta e as
promíscuas e degradantes reuniões das casas de dança vulgar. Mas
todas são passos no caminho da dissipação. —
The Review and
Herald, 28 de Fevereiro de 1882
.
A dança de Davi não é um precedente
A dança de Davi em júbilo reverente, perante Deus, tem sido
citada pelos amantes dos prazeres para justificarem as danças moder-