Conselho sobre votar
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Nossos pioneiros chegam a importante decisão
Assisti à reunião à noitinha. Tivemos uma reunião espontânea,
interessante. Depois do tempo de terminar, foi considerada a questão
de votar, demorando-nos sobre ela. Primeiro, falou Tiago, depois
o irmão [J. N.] Andrews, e foi por eles julgado melhor pôr sua
influência a favor do direito e contra o erro. Eles acham que é direito
votar em favor dos homens defensores da temperança governarem
em nossa cidade, em vez de, por seu silêncio, correr o risco de serem
eleitos homens intemperantes. O irmão [Davi] Hewitt conta sua
experiência de alguns dias atrás e está certo de ser direito dar seu
voto. O irmão [Josias] Hart fala bem. O irmão [Henrique] Lyon
se opõe. Nenhum outro é contrário ao votar, mas o irmão [J. P.]
Kellogg começa a julgar que é direito. Os sentimentos são cordiais
entre todos os irmãos. Oh! que todos eles procedam no temor de
Deus.
Os homens da intemperança estiveram hoje no escritório, expri-
mindo de modo lisonjeiro sua aprovação à atitude dos observadores
do sábado não votando, e exprimiram esperanças de que eles fiquem
firmes nessa atitude e, como os Quakers, não dêem seu voto. Satanás
e seus anjos estão atarefados por esta altura, e ele tem obreiros na
Terra. Que ele fique decepcionado é a minha oração. — E. G. White
em seu diário de domingo, 6 de Março de 1859.
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Uma pagina do diário de Ellen G. White em 1859.