Unidade na disciplina
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preocupações de alma em seu favor, então é necessário fazer-lhes
entender que devem obedecer.
Alguns professores não julgam melhor exigir obediência. Pen-
sam que seu dever é meramente instruir. Certamente, devem instruir.
Mas em que resultará a instrução das crianças se, quando estas des-
respeitam os princípios postos diante de si, o professor não acha que
tem o direito de exercer autoridade? —
The Review and Herald, 15
de Setembro de 1904
.
Ele precisa da cooperação dos pais
Não se deve deixar o professor suportar sozinho o encargo de seu
trabalho. Ele necessita da simpatia, da bondade, da cooperação e do
amor de todo membro da igreja. Os pais devem animar o professor,
mostrando que apreciam seus esforços. Nunca devem dizer ou fazer
algo que encoraje a insubordinação em seus filhos.
Sei, entretanto, que muitos pais não cooperam com o professor.
Não alimentam no lar a boa influência exercida na escola. Em vez
de praticar no lar os princípios de obediência ensinados na escola,
consentem que seus filhos façam conforme querem, que vão para
aqui ou para ali sem nenhuma restrição. E, se o professor exerce
autoridade ao exigir obediência, as crianças levam aos pais um
relato exagerado, falsificado, quanto ao modo por que foram tratadas.
Pode o professor ter feito apenas aquilo que era de seu doloroso
dever efetuar; mas os pais simpatizam com seus filhos, mesmo que
não tenham razão. E muitas vezes os mesmos pais que governam
com ira mostram-se os mais desarrazoados quando seus filhos são
restringidos e disciplinados na escola. —
Conselhos aos Professores,
Pais e Estudantes, 153, 154
.
Quando os pais justificam as queixas dos filhos contra a autori-
dade e disciplina da escola, não vêem que estão aumentando o poder
desmoralizador que agora prevalece em tão temível extensão. Toda
a influência de que o jovem está cercado precisa estar do lado certo,
pois a corrupção juvenil está aumentando. —
Testimonies for the
Church 5:112
.