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Patriarcas e Profetas
de ouro” representados pelo castiçal de ouro e o altar de incenso
no santuário terrestre. Novamente, “abriu-se no Céu o templo de
Deus” (
Apocalipse 11:19
), e ele olhou para dentro do véu interno,
no santo dos santos. Ali viu a “arca do Seu concerto”, representada
pelo escrínio sagrado construído por Moisés a fim de conter a lei de
Deus.
Moisés fizera o santuário terrestre “segundo o modelo que tinha
visto”.
Atos dos Apóstolos 7:44
. Paulo declara que “o tabernáculo e
todos os vasos do ministério”, quando se acharam completos, eram
“figuras das coisas que estão no Céu”.
Hebreus 9:21, 23
. E João diz
que viu o santuário no Céu. Aquele santuário em que Jesus ministra
em nosso favor, é o grande original, de que o santuário construído
por Moisés era uma cópia.
Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de
milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (
Daniel
7:10
), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus
guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; sim, desse
templo, nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e
glória. Todavia, importantes verdades relativas ao santuário celestial
e à grande obra ali prosseguida em prol da redenção do homem,
deveriam ser ensinadas pelo santuário terrestre e seu cerimonial.
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Depois de Sua ascensão, nosso Salvador iniciaria Sua obra como
nosso Sumo Sacerdote. Diz Paulo: “Cristo não entrou num santuário
feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo Céu, para
agora comparecer por nós perante a face de Deus”.
Hebreus 9:24
.
Assim como o ministério de Cristo devia consistir em duas grandes
divisões, ocupando cada uma delas um período de tempo e tendo um
lugar distinto no santuário celeste, semelhantemente o ministério
típico consistia em duas divisões — o serviço diário e o anual — e a
cada um deles era dedicado um compartimento do tabernáculo.
Assim como Cristo, por ocasião de Sua ascensão, compareceu
à presença de Deus, a fim de pleitear com Seu sangue em favor
dos crentes arrependidos, assim o sacerdote, no ministério diário,
aspergia o sangue do sacrifício no lugar santo em favor do pecador.
O sangue de Cristo, ao mesmo tempo que livraria da condenação
da lei o pecador arrependido, não cancelaria o pecado; este ficaria
registrado no santuário até à expiação final; assim, no cerimonial